segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Novo tablet-BlackBerry é anunciado - e o iPad?

Se você pensava duas vezes antes de comprar um iPad, acaba de ganhar mais uma razão. A Research In Motion (conhecida como RIM) anunciou hoje um tablet para concorrer com o oponente da Apple, mas com especificações bem melhores. Mas vale a pena?

Primeiro, se você acha que nem um iPad vale a pena e que não passa de um brinquedo caro, melhor parar por aqui logo. O tablet tem sua utilidade e, principalmente, um monte de usuário satisfeito com suas funções de entretenimento; doravante consideremos sua relevância (adoro termos jurídicos).

Continua lendo? Beleza, vamos ao aparelho: o tablet se chamará PlayBook e trará um processador de núcleo duplo com 1 GHz, 1 GB de memória RAM e tela sensível ao toque de 7 polegadas. Mas a grande atração é a possibilide de reproduzir vídeos em Full HD (1080p) por meio de sua saída HDMI. O iPad não possui tal capacidade (embora consiga aguentar vídeos nessa resolução).



No entanto, Steve Jobs implementou a genial ideia de aproveitar todo o catálogo de aplicativos já disponíveis para o iPhone - e não são poucos. E isso inclui games - nicho que a RIM quer aproveitar, como já declarou Mike Lazaridis na apresentação do PlayBook.

Fora isso, o iPad ficará bem desatualizado comparado ao BlackBerry de colo principalmente por conta da total compatibilidade com a tecnologia Flash, Mobile AIR e Reader da Adobe, além do POSIX, OpenGL (importante para gráficos em games) e Java. Ao menos até a próxima atualização do tablet da Apple, que deverá acontecer em fevereiro (se não antes), que deverá trazer câmera HD e resolução Full HD (e nada de Flash, claro).

Maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas... Tudo isso é muito bonito, mas a RIM só vai lançar o PlayBook (que sim, é um nome estúpido para tentar aliar games com office) "no começo de 2011". Até lá o novo iPad já criou mais hype e a HP já deverá apresentar seu tablet com o WebOS, da falida Palm. Ao menos, são mais opções para você considerar de acordo com sua necessidade/vontade.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A época dos jogos perdidos

Eu tenho um trauma de adolescência: deixei de jogar videogame. Sabe como é, de repente apareceram outras coisas mais urgentes para mim na época. E assim foi até quando eu me mudei para São Paulo e comecei a trabalhar na mesma redação da finada revista EGM (agora é EGW), vendo jogos eletrônicos diariamente.

E aí eu comecei a recuperar o tempo perdido. Confesso que algumas franquias ainda são um mistério para mim, já que eu pulei do Mega Drive para o PlayStation 3 e PSP (será que sou fanboy da Sony? Pra mim é mais coincidência mesmo :P). Mas nunca deixei de lado meu gosto pelos games antigos, como o Sonic e Mario. Tanto que eu sou um ávido telespectador do canal do Classic Game Room no YouTube, um dos mais hilários e saudosistas produtores de vídeos sobre videogames.

Aqui uma palhinha, embora eu recomende que se tenha bom domínio do inglês:




De qualquer forma, sempre me mantive interessado nos jogos old-school, aproveitando para me inteirar mais com games da época que eu perdi. Agora os já clássicos Super Mario 64, Gran Turismo e até mesmo o God of War já estão na minha lista de favoritos de todos os tempos.

Se bem que alguns clássicos, quando atualizados, nem valem a pena, como o Bugsy 3D:



Eu até lembro da época dos dois Bugsy originais para Mega Drive e Super Nintendo. Mas essa versão para o PlayStation 1... Não rola, sinto. Isso me lembra da quantidade de lixo que tínhamos na época do Atari e Nintendo 8 bits. Acho que o sucesso do PS1 e 2 acabou trazendo muito disso de volta e, somente por isso, fico grato de ter ficado abstêmio dos videogames nessa época.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Escolha seu novo e-mail com carinho

Eu tenho um endereço de e-mail no Gmail muito simples. É tanto que algumas pessoas não entendem quando eu falo, apesar de parecer óbvio. E eu consegui essa façanha porque me cadastrei muito no começo do serviço do Google.

Só que isso me quebra as pernas. Explico: ter um e-mail muito simples o torna também a escolha óbvia de outras pessoas, principalmente aquelas que tenham nome e sobrenome parecidos com o seu. E se você adicionar uma pitada de burrice (pseudo)humana, terá a receita do desastre que é minha caixa de entrada.

Constantemente eu recebo mensagens que obviamente não são para mim. São para um tal de Brian Amaral, um jovem universitário dos Estados Unidos. Ou um outro Bruno, mas do Chile. E você acha que eles se preocupam em consertar o estrago, mesmo após eu avisar que não sou essas pessoas?

Os chilenos são os piores. Eles me incluíram numa lista de conversa que resulta em respostas diárias, sempre com o endereço de TODOS OS CONTATOS inclusos para qualquer um ler. E é claro que eles respondem sempre a todos, criando uma bola de neve.

Como não consegui simplesmente bloquear, eu configurei o e-mail para mandar esses e-mails direto para o Spam. Mas como eu sempre dou uma olhada nessa caixa para não apagar nada que tenha vindo errado, acabo vendo que esse povo ainda continua a me mandar mensagens sobre as eleições chilenas.

Pior ainda é que esses donos de e-mails parecidos com o meu são do pior tipo de usuário - o que coloca seu endereço em qualquer cadastro de site por aí. Resultado: recebo também spam na minha caixa de entrada regularmente.

O filtro do Gmail parece ser ineficaz para mim com uma certa regularidade, ainda mais quando eu mantenho a função de push pelo celular. Na verdade não sei se tem relação, mas enfim...

Portanto, caso você queira fazer um e-mail no R7 (que é um serviço novo) ou em algum endereço recém-aberto, aconselho a não utilizar escolhas óbvias. No meu caso, como já possuo o e-mail há algum tempo, fica complicado de passar a utilizar um novo endereço. Mas me arrependo muito ao ter que lidar com uns 90 spams diários e uma certa ineficiência na prioridade da minha caixa de entrada.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

DENÚNCIA: Google copiou a Atari! Corram para as montanhas!



Quem tem um Atari Lynx levanta a mão! Ninguém? Não? Ah tá... Bom, mas quem se interessa por videogames já ouviu falar neste portátil da outrora gigante do mercado de jogos eletrônicos do final da década de 80.

E do Google Android, alguém já ouviu falar? Sim, é aquele sistema operacional que rivaliza com o iOS que equipa os iPhones/iPods/iPads (e que chega em uma versão diferente, mesmo que atrasada, a cada smartphone lançado).

Bom, o bonequinho que simboliza o software do Google é um simpático humanóide verde com antenas. Fofo. Mas há uma grave DENÚNCIA: a gigante da internet teria copiado o tal ícone do OS de um velho jogo para o Lynx.

Como você pode ver na imagem acima, o personagem Android (coincidência? Rá!) figura entre os selecionáveis no game "Gauntlet: The Third Encounter?", lançado em 1989 pela Epyx para o portátil da Atari. Ainda assim, como é possível observar no vídeo embedado aqui, copiar o modelo do Android ainda foi melhor do que o Nerd ou o Punkrocker, não acha?




[Via Engadget]

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A Apple é líder em games portáteis? Aham, senta lá, Jobs...

 Sabe, há um monte de lugares por aí onde você pode ler sobre os novos iPods (Shuffle, Nano e Touch), novo iOS 4.1, novo Apple TV (que meio que confirmou algumas coisas ditas aqui, mas que se mostrou bem diferente) e tudo aquilo que rolou na conferência da Apple conduzida por Steve Jobs.

Mas uma coisa que não estão falando muito é sobre a declaração de Jobs de que o iPod Touch sozinho (sem contar o iPhone e o iPad) é responsável por mais vendas do que o Nintendo DS e o PSP JUNTOS, tornando-se a principal plataforma móvel de games no mundo. Ok, mas isso não lhe parece estranho?

Para começar, ele mencionou ter vendido 120 milhões de aparelhos com o sistema operacional iOS. Segundo o blog TAUW, apenas o DS vendou mais de 125 milhões (números de janeiro), enquanto a Sony vendeu 62 milhões de unidades do seu portátil.

Steve Jobs pode ter se referido ao número de jogos vendidos na App Store, comparado aos softwares vendidos para a concorrência. Mas é claro: os games são muito mais baratos, com preço médio entre US$ 1,99 e US$ 3,99. Muitos podem ser conseguidos de graça, no Free App Day.

Unreal



Mas houve uma verdade que eu pude provar pessoalmente. Durante a conferência, Jobs chamou ao palco uns caras da Epic Games, que apresentaram uma demo impressionante de um jogo RPG com visão em primeira pessoa. Com um estilo medieval, os gráficos se mostraram surpreendentes, acima até do PSP - e sem o serrilhado característico.




Acontece que essa demo do Project Sword está disponível na App Store - e de graça. Baixe (tem uns 80 MB) e diga se não é realmente revolucionário em termos de gráficos no iOS...



Não tem um framerate de 60 quadros por segundo, mas é bonitão! Sem contar que provavelmente terá um efeito ainda melhor na tela Retina ou mesmo no iPad. Clique aqui (link iTunes) para baixar esse troço.